quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Gota
É importante saber que nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) serão portadoras de gota (somente 20% dos hiperucêmicos desenvolverão a doença). A maioria dos portadores de gota é composta por homens adultos.
Causas
·Ausência congênita de um mecanismo enzimático responsável pela excreção do ácido úrico pelos rins. Sem a eliminação adequada, há um aumento da concentração desse ácido no sangue;
·Produção excessiva de ácido úrico pelo organismo devido a um “defeito” enzimático. Neste caso, a pessoa produz uma grande quantidade de ácido úrico e os rins não conseguem eliminá-la. Esta causa é menos comum.
·Alguns medicamentos como diuréticos e o ácido acetil salicílico podem levar à diminuição da excreção renal do ácido úrico.
Sintomas
Na maioria das vezes, o primeiro sintoma é um inchaço do dedo grande do pé acompanhado de dor forte. A primeira crise pode durar de 3 a 10 dias, e após este período o paciente volta a levar uma vida normal, o que geralmente faz com que ele não procure ajuda médica imediata.
Uma nova crise pode surgir em meses ou anos e comprometer a mesma ou outras articulações. Geralmente as crises de artrite aparecem nos membros inferiores, mas pode haver comprometimento de qualquer articulação.
Sem tratamento, o intervalo entre as crises tende a diminuir e a intensidade a aumentar.
O paciente que não se trata pode ter suas articulações deformadas e ainda apresentar depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões, articulações e bursas.
Blefarite
Sintomas:
pálpebras avermelhadas e crostas
pálpebras inchadas
pálpebras coçando e ardendo
sensação de presença de grãos ao piscar
perda dos cílios
olhos vermelhos
dor ocular
Embolia arterial
A embolia arterial pode ser causado por um único êmbolo, ou por muitos. Os riscos incluem a ocorrência de fibrilação atrial, porque o fluxo sangüíneo passando pelos átrios pode ser lento o bastante para desencadear a formação de coágulos, que então podem viajar pela corrente sangüínea. Os fatores que indicam uma tendência maior para a formação de coágulos também podem estar associados a um risco maior. Entre esses fatores estão: lesão ou dano a uma parede arterial, condições hematológicas (componentes do sangue) associadas a um aumento de coagulação (como a contagem plaquetária aumentada) e outros distúrbios.
A embolia arterial pode envolver as extremidades, especialmente as pernas e pés. Alguns quadros envolvem o cérebro ou o coração, causando um derrame cerebral ou um ataque cardíaco. Os locais menos comuns para a ocorrência de embolismo são os rins, os intestinos e outras áreas.
Verrugas
A verruga típica é uma protuberância áspera, redonda ou oval que se levanta da pele e pode ser mais clara ou mais escura que a pele em volta, da cor da pele ou até mesmo (raramente) preta. A maioria dos pais está familiarizada com a aparência normal de uma verruga típica e não tem problemas em diagnosticar essa condição. Verrugas com uma superfície lisa e as verrugas pequenas e lisas em crianças podem causar alguma dificuldade em serem diagnosticadas pelos pais. As verrugas comuns não causam nenhum desconforto a menos que estejam em áreas de traumas repetidos.
As verrugas plantares não são diferentes das comuns mas, devido à localização na sola dos pés, podem se tornar extremamente doloridas. Um grande número de verrugas plantares nos pés pode causar dificuldade para andar ou correr e podem ser debilitantes.
As verrugas ao redor e embaixo das unhas são similares às verrugas comuns, mas muito mais difíceis de se curar.
A verruga comum pode desaparecer de forma espontânea, freqüentemente dentro de 2 anos após o seu aparecimento. Uma vez que as pessoas geralmente consideram as verrugas desagradáveis, parecendo haver um estigma social (entre as crianças em idade escolar) associado com o fato de se ter verrugas, os pais freqüentemente procuram tratamento. O tratamento de verrugas melhorou muito nos últimos 10 anos mas, mesmo com tratamento eficaz, é comum haver recorrência.
Obstrução biliar
Entre as causas de obstrução incluem-se cálculos biliares, tumores dos ductos biliares ou do pâncreas, outros tumores que tenham se propagado para o sistema biliar, traumas incluindo lesões por cirurgia da vesícula biliar, cistos do colédoco, nódulos dilatados na porta hepática e inflamação dos ductos biliares. A incidência é de 5 casos em cada 1.000 pessoas. Os fatores de risco incluem ter uma história clínica de colelitíase, pancreatite crônica, câncer pancreático, cirurgia biliar recente ou câncer biliar (como câncer do ducto
Nódulos nas mamas
A partir dos 8 anos, as meninas podem desenvolver nódulos sensíveis abaixo de um ou dos dois mamilos (freqüentemente apenas um). Esses nódulos são protuberâncias mamárias e são um dos primeiros sinais do início da puberdade. Os meninos na puberdade intermediária (normalmente por volta dos 14 a 15 anos) podem desenvolver nódulos sensíveis abaixo de um ou dos dois mamilos, também em resposta às alterações hormonais da puberdade. Esses nódulos tendem a desaparecer em um período de 6 meses a 1 ano. Também é importante lembrar que as alterações hormonais no período próximo à menstruação podem provocar uma sensação de que há nódulos ou grânulos no tecido mamário.
Nem todos os nódulos na mama de mulheres adolescentes e adultas são câncer, embora a descoberta de um nódulo sempre nos faça pensar, de imediato, em câncer. É importante lembrar que 80% a 85% de todos os nódulos da mama são benignos, especialmente em mulheres com menos de 40, 50 anos. As causas do nódulo benigno incluem alterações de mama fibrocística, fibroadenoma, necrose de gordura (dano a uma parte do tecido adiposo dentro da mama) e abscesso mamário.
Febre reumática
A febre reumática é causada por uma infecção recente (normalmente em 1 a 5 dias) por estreptococos, bem como pode ocorrer com uma infecção da garganta por estreptococos e escarlatina. Não é comum nos Estados Unidos, exceto em pessoas não-tratadas que tenham infecções por estreptococos. Pode ocorrer em adultos e crianças, mas é mais comum em crianças entre 5 a 15 anos. A febre reumática está associada ao desenvolvimento da doença da válvula e outras doenças cardíacas.
Alergia alimentar
A causa das alergias alimentares não é totalmente compreendida, pois elas podem produzir uma grande variedade de sintomas. É difícil de se avaliar a incidência, pois as notificações são esporádicas. As reações a alimentos podem variar de brandas a fatais, dependendo do tipo e da gravidade da reação.
A alergia alimentar é comum. O sistema imune libera anticorpos e substâncias, incluindo a histamina, em resposta à ingestão de alimentos ou componentes de alimentos específicos. Os sintomas podem estar localizados no estômago e intestinos ou podem envolver muitas partes do corpo, após a comida ser digerida ou absorvida. Os sintomas costumam se iniciar imediatamente, raramente aparecendo mais de 2 horas após a ingestão do alimento.
As alergias alimentares se assemelham, com freqüência, a outras condições, como a intolerância a alimentos, (provocada pela falta da enzima necessária para digerir aquele alimento), a síndrome do intestino irritável, a resposta ao estresse físico ou emocional, a contaminação de alimentos por toxinas (intoxicação alimentar) e outros distúrbios. A alergia alimentar é diferenciada da intolerância alimentar e de outros distúrbios, pela produção de anticorpos e pela liberação de histamina e substâncias semelhantes.
Delírio
O estado confusional agudo geralmente é resultante de uma doença física ou mental e, normalmente, é temporário e reversível.
O delírio consiste em uma alteração rápida entre estados mentais (por exemplo, da letargia à agitação e de volta à letargia) com interrupção da atenção, pensamento desorganizado, desorientação, alterações na sensação e percepção, além de outros sintomas.
Os distúrbios que causam o delírio são numerosos e variados. Eles podem incluir condições que privam o cérebro de oxigênio ou de outras substâncias. O delírio pode ser causado por doenças dos sistemas do corpo (que não seja o cérebro) como envenenamento, líquido/eletrólito ou ácido/base, assim como por outras condições sérias e agudas.
Quinta doença
A quinta doença é causada pelo agente humano parvovírus B19. Ocorre com mais freqüência durante a primavera com surtos localizados em crianças em idade pré-escolar ou escolar e adolescentes. É disseminada pelas secreções respiratórias, e o período de incubação é de 12 dias. A duração da doença geralmente é de cinco dias. No entanto, a erupção pode recorrer por várias semanas e ser induzida por exposição ao sol, calor, exercício, febre ou estresse emocional.
O eritema infeccioso geralmente começa com bochechas vermelhas que produzem uma aparência de "tapa na cara". Depois disso, aparecem erupções nos membros e no tronco. A erupção começa a esvanecer pelo centro, dando uma aparência rendada (reticulada) à erupção, e desaparece dentro de uma ou duas semanas. A doença raramente está associada com febre.
Acredita-se que o parvovírus B19 cause outras doenças. Em adultos saudáveis, ele pode ser responsável por artrite infecciosa (particularmente em mulheres). Em indivíduos com AIDS (ou outras pessoas imunodeprimidas), esse vírus pode causar uma anemia profunda. Essa forma de anemia é chamada "crise aplástica transitória".
Febre Q
A febre Q é causada pelo organismo Coxiella burnetii, que vive principalmente em animais domésticos (vacas, ovelhas, cabras), gatos, animais selvagens e carrapatos.
Os seres humanos contraem a doença após o contato com materiais contaminados (materiais que foram contaminados com as fezes, sangue, placenta dos animais), após inalar poeira ou gotas contaminadas, ou após a ingestão de alimentos contaminados ou leite cru (sem pasteurização).
Na etapa inicial da doença podem aparecer hepatite ou pneumonia. A febre Q tardia envolve recorrência ou persistência da infecção inicial; embora em casos raros, ela pode causar complicações graves, incluindo doença da válvula aórtica (e endocardite subseqüente).
Hemorróida
Embora muitas pessoas tenham hemorróidas, nem todas experimentam sintomas. O sintoma mais comum da hemorróida interna é sangue vermelho vivo cobrindo as fezes, sobre o papel higiênico, ou na privada. Porém, uma hemorróida interna pode projetar-se através do ânus para fora do corpo, ficando irritada e dolorida. Sintomas da hemorróida externa podem incluir inchaço doloroso ou protuberância dura ao redor do ânus resultante do coágulo sangüíneo. Essa condição é chamada de hemorróida externa trombosada. Adicionalmente, o excesso de esforço e atrito ao redor do ânus podem causar irritação com sangramento e/ou coceira, o que provoca um ciclo vicioso de sintomas. Hemorróidas geralmente não são perigosas ou requerem tratamento para toda a vida. Na maioria dos casos, os sintomas da hemorróida somem em poucos dias.
Sarcoma de Ewing
Os sintomas clínicos são poucos. O mais comum é dor e, ocasionalmente, inchaço no local do tumor. Pode haver também febre e, quando isso ocorre, é sinal de prognóstico desfavorável. O tumor se espalha facilmente (metástase), freqüentemente para os pulmões e outros ossos. Na ocasião do diagnóstico, constata-se a metástase em aproximadamente 1/3 das crianças.
Leucemia linfóide aguda
A leucemia linfóide aguda (LLA) é responsável por 80% das leucemias agudas na infância, com o pico de incidência entre os 3 e os 7 anos de idade. A LLA também ocorre em adultos, onde compreende 20% do total das leucemias. Nas leucemias agudas, as células malignas perdem a capacidade de maturação e de especialização (diferenciação) das funções. Estas células se multiplicam rapidamente, repõem as células normais da medula óssea e causam insuficiência da medula óssea. A redução no número normal das células do sangue torna a pessoa mais susceptível à infecção e ao sangramento.
A maioria dos casos de leucemia não apresenta causa aparente, contudo, acredita-se que a radiação, algumas toxinas como o benzeno, alguns agentes quimioterápicos e as anormalidades cromossômicas possam contribuir para o seu aparecimento. Os fatores de risco incluem: síndrome de Down, irmão com leucemia, exposição à radiação, agentes químicos e drogas. A incidência é de 6 em 100 mil pessoas.
Terçol
Os sintomas são: inchaço doloroso na pálpebra; lacrimejamento do olho; sensação de um corpo estranho; visão embaçada; pequena protuberância avermelhada próxima aos cílios e dor ocular.
Nefropatia de refluxo
O refluxo pode ocorrer quando os ureteres penetram apenas uma pequena distância para dentro da parede da bexiga, antes de se abrirem dentro dela. Normalmente a pressão da urina na bexiga mantém os canais bem fechados, porém, se os canais da parede da bexiga são curtos ou estão ausentes, a pressão dentro dela força a urina a refluir para o ureter.
O refluxo pode estar associado a outras condições, incluindo infecções vesicais, cálculos vesicais, obstrução da saída vesical, bexiga neurogênica, ureteres anormais, ou número anormal de ureteres.
A nefropatia de refluxo pode não apresentar quaisquer sinais óbvios. O refluxo geralmente é descoberto quando se realiza uma avaliação radiológica de uma criança com infecções vesicais repetidas ou suspeitas. Caso seja identificado o refluxo, os irmãos da criança também devem ser avaliados, visto que esta condição pode ter um histórico familiar.
O grau de refluxo, geralmente separado em cinco categorias diferentes, pode ajudar a determinar a forma como a condição deve ser tratada. O refluxo simples, sem maiores complicações, geralmente se enquadra na categoria de Grau I ou II.
A nefropatia de refluxo também pode ser ocasionada por tumefação temporária após um reimplante cirúrgico de ureteres durante um transplante de rim, ou em decorrência de trauma do ureter.
A nefropatia de refluxo ocorre em cerca de 1 em cada 1.000 pessoas, e por ser suficientemente grave, pode causar o distúrbio em aproximadamente 4 em cada 10.000 pessoas. A nefropatia de refluxo pode levar à insuficiência renal crônica e à doença renal em estágio final. Os sintomas podem não estar presentes se apenas um rim for afetado, ou podem ser os mesmos apresentados nas infecções do trato urinário, síndrome nefrótica, ou insuficiência renal crônica.
Os fatores de risco incluem um histórico pessoal ou familiar de refluxo, anomalias congênitas e infecções recorrentes do trato urinário.
Bebê de mãe diabética
O nível elevado de açúcar em gestantes pode provocar certos achados consistentes em suas crianças. Os bebês de mães diabéticas são em geral, maiores em tamanho, com sistemas orgânicos grandes. Essas crianças podem sofrer um episódio de hipoglicemia logo após o nascimento, pelo aumento de produção fetal de insulina (uma substância que transporta a glicose da corrente sangüínea para os tecidos do corpo), em resposta ao elevado nível de açúcar no sangue materno. Este quadro exige um controle cuidadoso dos níveis de açúcar presentes no sangue dessas crianças. De modo geral, existe uma probabilidade maior de que mães diabéticas abortem ou dêem à luz um natimorto.
A prevenção do BMD clássico, ou "bebê de mãe diabética", exige o acompanhamento da mãe diabética ou com diabetes gestacional durante toda a gestação. O controle satisfatório da glicose no diabetes já existente, e o reconhecimento precoce do quadro de diabetes gestacional podem evitar muitos dos problemas associados aos filhos de mães diabéticas. O controle cuidadoso do bebê nas primeiras 24 horas após o nascimento pode evitar as complicações decorrentes da hipoglicemia.
Acalasia
Esse distúrbio é caracterizado pela perda das contrações em onda dos músculos lisos que forçam a comida através do trato digestivo (peristalse). Essa condição também inclui espasmos da válvula (esfíncter) que liga o esôfago ao estômago por falta de relaxamento e pela falta de estimulação nervosa do esôfago. As causas incluem danos aos nervos do esôfago, infecções por parasitas e fatores hereditários. A acalasia pode ocorrer em qualquer idade, mas aumenta em freqüência com o avanço da idade. A incidência é de 2 casos em cada 10.000 pessoas.
Os sintomas são: dificuldade para engolir líquidos e sólidos
regurgitação do alimento; dor no peito que aumenta após a ingestão de alimentos
pode irradiar-se para as costas, pescoço e braços; perda de peso; vômito com sangue; azia; escorrimento de saliva e tosse.
Abscesso anorretal
Os abscessos perianais superficiais são comuns em bebês e crianças que ainda usam fraldas e têm antecedentes de fissura anal. O abscesso geralmente aparece como um inchaço avermelhado, doloro e proeminente ao redor do ânus. O bebê pode estar agitado pelo desconforto, mas geralmente não há outros sintomas sistêmicos associados. A drenagem cirúrgica e antibióticos trazem alívio imediato.
Pancitopenia
Sua causa geralmente é devida a doenças que afetam a medula óssea, embora a destrição periférica de todas as linhas de elementos sangüíneos no hiperesplenismo (baço super-ativo) é uma causa reconhecida. Problemas da medula óssea resultando em pancitopenia incluem mielofibrose, leucemia, anemia aplastica, e uma forma maligna de osteoporose. A quimioterapia para doenças malignas tanmbém pode ocasionar a pancitopenia, se a droga ou drogas utilzadas causarem supressão da medula óssea. O HIV também pode ser uma causa de pancitopenia. Raramente drogas como antibióticos, medicamentos para pressão arterial e para o coração podem causar pancitopenia. O antibiótico Linezolid pode causar pancitopenia em alguns indivíduos.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
TRASTORNO BIPOLAR.
Os sintomas do TAB são estáveis, porém é uma doença que apresenta uma complexidade e um quadro clínico diverso.
Alguns dos sintomas da fase maníaca são: hiperatividade, sentimento de grandeza, sentimento de alegria e bem estar inabaláveis, necessidade de sono diminuída, comportamento sexual desinibido e promíscuo. Já na fase depressiva, a pessoa apresenta sentimentos de tristeza, desespero e auto-estima baixa.
A característica fundamental do Transtorno Bipolar é assinalada pelo acontecimento de um ou mais Episódios Maníacos ou Episódios Mistos.
As causas do TAB podem estar relacionadas à hereditariedade, traumas, acontecimentos fortes, como mudança e morte.
O tratamento é feito com lítio e anticonvulsivantes, como o tegretol e o trilpeptal. Os antipsicóticos são usados temporariamente, durante as fases intensas de mania.
falando um pouco mais de GASTRITE
O estômago é um órgão de extrema importância para o processo de digestão dos alimentos. Nele, encontramos vários tipos de células com diferentes funções. Algumas produzem enzimas que ajudam na quebra dos alimentos e outras produzem ácido clorídrico, que é responsável pelo ambiente ácido característico desse órgão. Normalmente, há produção de um muco que reveste internamente a parede do estômago, protegendo as células da agressão pelo ácido.
O que causa a gastrite?
A gastrite pode ser causada por diversos fatores diferentes.
• Helicobacter pylori: essa bactéria tem a capacidade de viver dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência da infecção por esse microorganismo é extremamente alta, sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado. A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, a longo prazo, ao câncer de estômago.
• Aspirina: uso de aspirina e de outros antiinflamatórios não-esteróides podem causar gastrite porque levam à redução da proteção gástrica. Importante ressaltar que esses medicamentos só levam a esses problemas quando usados regularmente por um longo período. O uso de corticóide por longo período também pode levar a gastrite.
• Desconforto na região superior do abdome: pode ser representado por dor ou apenas um desconforto. Alguns pacientes podem relatar dor em queimação; dor que melhora com a ingestão de alimentos.
O tratamento da gastrite é direcionado pela causa. Entretanto, alguns medicamentos são utilizados para a melhora dos sintomas enquanto se trata a causa específica. O paciente deve evitar o uso de medicamentos como a aspirina e outros antiinflamatórios não-esteróides, bebidas alcoólicas e cigarro.
APÊNDICITE
ACNE
A acne é uma doença da pele freqüente na adolescência, quando os hormônios sexuais são excessivos, ocasionando um desequilíbrio nas glândulas sebáceas, aumentando a secreção de sebo. Esse excesso de sebo e o acúmulo de células mortas obstruem o poro da pele, o que por sua vez provoca o aparecimento de espinhas.
AS HÈRNIAS
As hérnias inguinais são mais comuns em homens, mas podem se desenvolver também no sexo feminino, que em geral protui através do orifício femoral.
sábado, 21 de novembro de 2009
BRUXISMO
GASTRITE
BÓCIO
Suas causas são variadas, mas todas elas estão relacionadas à ineficiência da secreção de seus hormônios, tanto excessiva quanto ineficiente: a falta de iodo (bócio endêmico), o uso de determinados medicamentos (bócio esporádico) e a presença de tumores na glândula são as principais.
O bócio decorrente da falta de iodo é registrado desde os tempos mais antigos, antes de Cristo, principalmente em regiões montanhosas e mais afastadas do mar. Atualmente, ocorre com menor frequência em razão da obrigatoriedade da adição de iodo no sal de cozinha.
Não há registros desta manifestação em populações indígenas e esta é mais frequente em mulheres de idade entre quarenta e cinquenta anos de idade.
O diagnóstico consiste na análise da história de vida do paciente e palpação da glândula, além de exames de sangue, a fim de verificar a dosagem do hormônio TSH; ultrassonografia e cintilografia. A punção biópsia por agulha fina (PAAF) é necessária para verificação de possível malignidade do bócio.
O uso de fármacos para controlar o funcionamento da glândula tireoidea e, em casos de tumor, a retirada desta, são medidas necessárias. É imprescindível o acompanhamento do médico, preferencialmente endocrinologista.
SINUSITE
O que é?
Sinusite é uma doença com base inflamatória e/ou infecciosa que acomete as cavidades existentes ao redor do nariz. Estas deveriam comunicar-se com as fossas nasais sem impedimentos! São cavidades revestidas por uma mucosa que necessita ventilação para a manutenção da normalidade na região.
Após infecção viral, inflamação de origem alérgica ou por poluentes, a mucosa da região nasal aumenta de volume e obstrui a comunicação destas cavidades com as fossas nasais. Esta obstrução acarreta o início da colonização por germes e fungos que estão presentes na região, mas não encontravam condições favoráveis ao seu crescimento.
O que se sente?
A doença pode gerar sensação de "peso na face", corrimento nasal, dores de cabeça, sensação de mau cheiro oriunda do nariz ou da boca e obstrução nasal com eventuais espirros.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito através da história que o paciente relata, exame físico da região e de exames radiológicos eventualmente necessários.
Como se trata?
O tratamento é feito com analgésicos, medicamentos para melhorar a permeabilidade nasal e antibióticos específicos aos germes que forem encontrados na região. Trata-se com medicamentos antifúngicos as infecções fúngicas sinusais.
Como se previne?
O cuidado com a saúde para se evitar as infecções virais e a manutenção da permeabilidade nasal durante essas viroses; o correto tratamento dos problemas alérgicos; a correção cirúrgica de eventuais desvios septais obstrutivos e/ou cornetos nasais obstrutivos podem prevenir as sinusites.
Quem vive em regiões frias ou com grandes variações climáticas ao longo dos dias ou meses, deve tomar cuidados mais intensos pela propensão maior da doença
RINITE
O que é rinite?
Rinite é uma inflamação das mucosas do nariz. Várias pessoas têm a doença, cuja incidência é de 4 em cada 10 pacientes, tanto adultos quanto crianças.
Você pode ter rinite quando:
- Tem vários espirros em sucessão, especialmente pela manhã;
Os sintomas de todas as rinites são muito semelhantes:
Lugares frios e úmidos favorecem o aparecimento da rinite na medida que se usam mais cobertores e roupas de lã e o sol aparece por menos tempo
FARINGITE
OTITE MEDIA E AGUDA -INFLAMAÇÃO NO OUVIDO
A otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por um germe (bactéria). É muito comum nas crianças. O ouvido é dividido em 3 partes: externo, médio e interno. O ouvido médio é uma cavidade com ar localizada entre o tímpano e o ouvido interno. A tuba auditiva (trompa de Eustáquio), um canal de comunicação entre ouvido médio e nariz, tem a função de ventilação e limpeza.
Como se adquire?
A infecção no ouvido médio se faz através da tuba auditiva quando está com sua função prejudicada por inflamações ou obstruções, como acontece, por exemplo, nas alergias do nariz ou nas infecções da faringe (garganta). O germe (bactéria) presente na garganta migra pela tuba auditiva até o ouvido médio onde se multiplica nas secreções aí acumuladas, resultando uma otite média aguda. Também o vírus pode causar otite média. O risco de ocorrer uma infecção é maior se a tuba auditiva é pequena ou se não funciona de maneira eficiente, como acontece nas crianças pequenas. Também a criança que mama no peito ou toma mamadeira na posição deitada é mais propensa às otites porque a posição facilita a entrada de alimentos, sucos digestivos e germes na tuba auditiva.
A infecção do ouvido médio ocorre, na maioria das vezes, após gripe. É freqüente, também, através do contato com outras crianças. Surge também muitas vezes, durante as doenças infecciosas da infância, tais como sarampo.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do ouvido); vômitos e diarréia podem ocorrer nas crianças pequenas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito através da história e do exame otológico com otoscópio (aparelho específico para visualizar o ouvido) e/ou microscópio. Na otoscopia ou microscopia o médico verifica a coloração e situação da membrana timpânica, que costuma estar vermelha e abaulada na otite média aguda.
Como se trata?
O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos. Terminado o tratamento o médico verifica se o líquido da infecção que se acumulou atrás do tímpano está sendo reabsorvido e se a audição está voltando ao normal. A presença de líquido no ouvido médio interfere no mecanismo de condução do som, causando surdez. Caso o líquido e perda auditiva persistam por mais de três meses, pode ser necessário um tratamento cirúrgico que consiste em uma pequena abertura no tímpano e retirada do líquido acumulado no ouvido médio.
Como se previne?
Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir a incidência de otites nas crianças:
-a alimentação deve ser feita, preferencialmente, com leite materno por causa da proteção que este confere contra a otite;
-as mães não devem amamentar com a criança deitada e sim inclinada;
-vacinar a criança contra a gripe anualmente a partir dos seis meses de idade;
-não fumar em casa, pois a fumaça do cigarro aumenta o risco de infecção no ouvido, pelo prejuízo que causa à função da tuba auditiva e pelas alterações provocadas na mucosa de proteção do nariz e garganta.
campanha nacional da saúde alditiva.
- nem toda tontura é sinônimo de labirintite. Apesar da maioria das tonturas com caráter rotatório ser de origem do labirinto, existem também causas neurológicas, vasculares e cardíacas para tontura
- o cerume (a popular “cera”) não é sujeira, mas sim parte de um importante mecanismo de defesa do canal do ouvido contra infecções bacterianas e fúngicas
- o zumbido pode ser sinal de algum problema de saúde, não só do ouvido mas também de outras partes do corpo- o uso do cotonete na parte interna do canal da orelha pode causar lesões e infecções
- som alto, explosões e fones de ouvido podem causar perda irreversível da audição
- o Brasil é um dos campeões mundiais na freqüência de perda auditiva ocupacional induzida pelo ruído
- O ouvido humano detecta sons de 20 a 20000 Hertz, ou seja: desde o mínimo barulho de um pernilongo à noite até o de um avião a jato!
- Quem ouve é o cérebro! O som que chega à orelha e a parir daí se propaga através de ondas sonoras que são transformadas em sinais elétricos, que percorrem o nervo da audição para levar a música, a voz ou um barulho até o cérebro.
- Dar mamadeira quando o bebê está deitado aumenta a chance de a criança ter otites, que são infecções de ouvido, pois o leite pode refluir para o ouvido através de uma comunicação chamada tuba auditiva
.- Beijos estalados nas orelhas podem exercer uma pressão tão grande que é capaz até mesmo de romper o tímpano e causar diminuição da audição.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A trombose venosa profunda (TVP) é o desenvolvimento de um trombo (coágulo de sangue) dentro de um vaso sangüíneo venoso com conseqüente reação inflamatória do vaso, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa total ou parcial.
A TVP é relativamente comum (50 casos/100.000 habitantes) e é responsável por seqüelas de insuficiência venosa crônica: dor nas pernas, edema (inchaço) e úlceras de estase (feridas). Além disso, a TVP é também responsável por outra doença mais grave: a embolia pulmonar
A carência de doadores de órgãos é ainda um grande obstáculo para a efetivação de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o órgão pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes é pequena diante da demanda de pacientes que esperam pela cirurgia. A falta de informação e o preconceito também acabam limitando o número de doações obtidas de pacientes com morte cerebral. Com a conscientização efetiva da população, o número de doações pode aumentar de forma significativa. Para muitos pacientes, o transplante de órgãos é a única forma de salvar suas vidas.
O que é?
Meningite (MGT) é uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o cérebro por elementos patológicos como: vírus, bactérias, fungos ou protozoários. Quando ocorrer comprometimento concomitante do tecido cerebral, pode ser denominado de meningoencefalite.
Como se adquire?
A aquisição da infecção está relacionada ao tipo de germe associado. Geralmente, pode estar associado a um quadro infeccioso respiratório, podendo ser viral ou bacteriano, otites (infecção do ouvido) , amigdalites (infecção na garganta), trauma cranioencefálico (germes colonizadores da cavidade nasal podem adentrar a cavidade craniana e contaminar as meninges). Estados de imunossupressão, como aqueles desencadeados pela infecção pelo HIV, podem tornar o indivíduo mais suscetível a apresentar este tipo de doença, principalmente quando a meningite for desencadeada por fungos ou protozoários.
O que se sente?
O quadro clínico da MGT é caracterizado por: cefaléia intensa, náuseas, vômitos e certo grau de confusão mental. Também há sinais gerais de um quadro infeccioso, incluindo febre alta, mal-estar e até agitação psicomotora. Além disso, podemos observar a tradicional “rigidez de nuca”, um sinal de irritação meníngea. Em crianças, o diagnóstico pode ser mais difícil, principalmente nas menores, pois não há queixa de cefaléia e os sinais de irritação meníngea podem estar ausentes. Nelas, os achados mais freqüentes são: febre, irritabilidade, prostração, vômitos, convulsões e até abaulamento de fontanelas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela anamnese e exame físico completo do paciente. A confirmação diagnóstica das meningites é feita pelo exame do líquor, o qual é coletado através de uma punção lombar (retirada de líquido da espinha). Exames de imagem, sobretudo a tomografia de crânio, não são exames de escolha para o diagnóstico das meningites, mas são indicados quando há alteração focal no exame neurológico, ou se há sinais de hipertensão intracraniana (dor de cabeça, vômitos e confusão mental), ou crises convulsivas, no início do quadro, sem sinais infecciosos gerais.
Como se trata?
O tratamento das meningites agudas é considerado uma emergência, principalmente se a suspeita etiológica for bacteriana. Ele deve ser iniciado o mais rápido possível e com antibióticos administrados via endovenosa, pois o paciente corre o risco de vida e de apresentar seqüelas graves nestes casos. Na suspeita de meningite crônica, como aquela provocada pela tuberculose, o tratamento pode ser administrado via oral, sendo que o mesmo se prolonga por semanas.
Como se previne?
A prevenção é possível nos casos diagnosticados e com certeza da doença. O uso de máscaras e a profilaxia com antibiótico podem prevenir a meningite das pessoas que estiverem em contato próximo a um paciente que esteja com a infecção.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável.
Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas.
A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo:
Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto.
A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso.
As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto.
A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto.
Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras.
Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.
se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.
Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.
O que é?
Ocorre quando há uma pressão sangüínea anormalmente elevada nas artérias que levam o sangue do coração para os pulmões.
Essa pressão não é a mesma que é medida no consultório médico.
Quando a causa deste distúrbio é o enfisema pulmonar ou uma doença do coração presente desde o nascimento, por exemplo, chamamos isto de hipertensão pulmonar secundária.
Se nenhuma causa para isso é encontrada, chamamos de hipertensão pulmonar primária. A hipertensão pulmonar primária é uma doença rara que ocorre mais freqüentemente em adultos jovens, com uma discreta predominância no sexo feminino.
Como se desenvolve?
A pressão sangüínea nas artérias pulmonares pode estar elevada por muitas razões.
Em algumas situações, nenhuma causa para tal aumento é encontrada. Quando isto ocorre, chamamos tal acontecimento de Hipertensão Pulmonar Primária. Nesta doença, normalmente, o que ocorre é uma alteração na parte interna dos vasos sangüíneos, que dificulta a passagem do sangue e faz com que o coração tenha mais trabalho para levar este até os pulmões.
Com isso, a pressão nos vasos pulmonares torna-se elevada.
A causa destas alterações nestes vasos sangüíneos é desconhecida.
Quais são os sinais e sintomas?
Encurtamento gradual da respiração que pode piorar com exercícios.
Dor ou desconforto torácico.
Fadiga.
Inchaço nas pernas.
Tosse persistente.
Palpitações (sensação do batimento forte ou anormal do coração).
Cianose (tom azulado da pele, principalmente nas mãos, pés e face).
Tontura
Desmaio (síncope).
Como o médico faz o diagnóstico?
Normalmente, a primeira pista para o diagnóstico desta doença é uma radiografia do tórax ou um eletrocardiograma que sugira uma hipertrofia do ventrículo direito (aumento do músculo do coração que bombeia o sangue para os pulmões).
Mais comumente a pessoa, no início, se queixa de cansaço fácil e desconforto torácico.
Através destas alterações narradas pelo paciente e do exame físico alterado, poderá o médico suspeitar da doença, devendo solicitar exames complementares.
A determinação direta da pressão circulatória pulmonar quando se coloca um cateter (tubo que entra por um vaso sangüíneo, passa pelo coração e chega até os pulmões) no coração continua sendo o padrão-ouro, ou seja, o melhor exame para confirmar a doença.
A ecocardiografia (uma ecografia do coração) pode sugerir a doença e é útil no acompanhamento e na determinação da resposta deste ao tratamento.
Como se trata?
A única cura para a hipertensão pulmonar primária é o transplante pulmonar para ambos os pulmões, sendo, às vezes, também necessário o transplante de coração.
Medicamentos podem ser utilizados para a melhora dos sintomas e prolongamento da vida, mas não curam a doença. Devemos lembrar que os transplantes são cirurgias grandes e envolvem riscos significativos, como sangramento, infecções, e, até mesmo, o óbito do paciente.
Além disso, o fenômeno de rejeição ao órgão transplantado é elevado, podendo chegar até 50% dos pacientes dentro de dois a três anos após o transplante.
Após a realização do transplante, o uso de medicações para prevenir a rejeição é obrigatório por toda a vida, o que pode ocasionar diversos efeitos colaterais.
Para o alívio dos sintomas, o oxigênio suplementar é a medida mais importante e quase sempre faz parte do arsenal do tratamento.
Além disso, os vasodilatadores - medicações que dilatam os vasos para facilitar a passagem do sangue - podem, em um terço dos casos, auxiliar no tratamento.
Várias medicações estão em fase de teste para ver se podem ajudar no tratamento e há outras já em uso na hipertensão pulmonar.
Os anticoagulantes (medicações que combatem a coagulação do sangue) também têm sido empregados no tratamento, visto que eles parecem prolongar a vida dos pacientes. Além disso, eles evitam os casos de trombose nestes vasos pulmonares alterados.
A hipertensão pulmonar primária é uma doença com mau prognóstico.
Como se previne?
Não existem maneiras de prevenir esta doença.
O que é?
Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma artéria cerebral que pode levar a ruptura da mesma no local enfraquecido e dilatado.
Uma comparação de como se parece um aneurisma é a dilatação ou irregularidade da câmara de um pneu. Formam-se irregularidades na superfície da câmara e em um destes locais há ruptura da mesma com perda de ar sob pressão. Nos indivíduos que têm aneurisma cerebral há a ruptura desta irregularidade da artéria cerebral e "vazamento" de sangue para um espaço virtual que existe no cérebro chamado de "espaço subaracnóide".
A ruptura inicial de um aneurisma cerebral leva à morte quase um terço dos pacientes. Alguns pacientes apresentam dois ou mais episódios de hemorragia do aneurisma cerebral. Em cada uma das hemorragias o risco de morte vai se somando.
Como se desenvolve?
A ruptura do aneurisma pode ocorrer durante toda a vida, mas é mais freqüente entre a quarta e quinta década de vida.
Muitas pessoas nascem com aneurismas cerebrais, os chamados aneurismas congênitos os quais, ao longo da vida, podem aumentar e romper.
Existem fatores de risco como parentesco de sangue próximo ao de alguém que já teve aneurisma, principalmente irmãos.
Outros fatores de risco são: hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabete mélito (açúcar no sangue) e fumo.
O que se sente?
O sintoma mais comum é cefaléia de grande intensidade acompanhada de vômitos, convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem ptose palpebral (queda súbita da pálpebra) acompanhado de cefaléia. Outros, perda progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.
Com o decorrer das horas a dor de cabeça pode evoluir para uma dor importante na nuca e levar a "rigidez de nuca" que é comum na meningite, ou dor nas costas e pernas. Isso ocorre por que o sangue escorre da cabeça para a coluna e "irrita" as raízes nervosas provocando dor nas costas.
Pacientes que não rompem o aneurisma cerebral podem ter sintomas de isquemias cerebrais de repetição, pois pode haver formação de pequenos coágulos dentro do saco aneurismático levando a liberação dos mesmos para a corrente sangüínea e "entupindo" pequenas artérias.
Como o médico faz o diagnóstico?
Os pacientes com aneurisma cerebral não roto apresentam dificuldade de diagnóstico por parte do médico. Os aneurismas não rotos não dão dor de cabeça. Algumas vezes apresentam-se como pequenas isquemias cerebrais ou queda da pálpebra. O especialista experiente deverá solicitar uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética. Somente nos aneurisma muito grandes podemos fazer diagnóstico dos mesmo com uma tomografia computadorizada do encéfalo.
O diagnóstico de suspeição é feito pela história que o paciente conta quando o aneurisma é roto. Muitas vezes o paciente já chega em coma ao hospital. Cabe ao médico solicitar uma tomografia computadorizada do encéfalo que deve demonstrar sangue no espaço subaracnóide ou hematoma cerebral (coágulo dentro do cérebro).
Caso a tomografia computadorizada seja normal e o paciente apresente rigidez de nuca o médico procede a uma punção lombar para ver se há sangue no líquido que banha o cérebro e a espinha, chamado de "líquor". Nos pacientes com hemorragia por aneurisma cerebral o líquor - que é da cor da água - aparece avermelhado pelo sangue da hemorragia.
Como se trata?
O tratamento dos aneurismas não rotos deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu tratamento junto com seu médico.
Já os aneurismas rotos apresentam-se como uma urgência médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. Nem todos os pacientes podem ser tratados com cirurgia. Dependendo do estado de saúde do paciente e do local a ser alcançado, uma intervenção cirúrgica poderá ser perigosa. A partir da metade da década de 90, foi desenvolvido um método denominado embolização por cateter que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização. Há casos em que a estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe alternativa a não ser o tratamento cirúrgico. Recentemente foi desenvolvido novo material para tratar o aneurisma, chama-se Onyx. Trata-se de um líquido que se torna sólido no interior do aneurisma. O Onyx deverá substituir as molas de platina, mas sua utilização tem o mesmo conceito terapêutico.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Hepatite E
O ser humano parece ser o hospedeiro natural do virus da hepatite E, embora haja possibilidade de um reservatório animal e seja possível a infecção experimental de macacos.
Varicela
O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus varicela-zóster. A infecção, em geral, ocorre através da mucosa do trato respiratório superior (porta de entrada). A transmissão do virus ocorre, principalmente pela secreção respiratória de um indivíduo infectado.
Sífilis
A sífilis geralmente é transmitida de uma pessoa para outra durante relações sexuais. O risco de transmissão é amior nos estágios inicias da doença, com redução gradual ao longo do tempo. As lesões da sífilis primária e secundária são altamente infectantes.
Caxumba
O ser humano é o único hospedeiro natural do virus da caxumba. Após a transmissão, o virus da caxumba se replica na mucosa da nasofarínge e nos gânglios linfáticos regionais. Entre 12 e 25 dias após a infecção, ocorre disseminação do virus através da corrente sanguínea (viremia).
Encefalite japonesa
A transmissão ocorre através da picada de mosquitos infectados, que se proliferam em coleções de água e tem hábitos predominantemente noturnos. O vírus da encefalite japonesa tem como hospedeiros naturais os pássaros selvagens e os suínos, que servem de reservatório para amplificação viral. Embora os porcos adultos infectados não desenvolvam a doença ( servindo apenas de fonte de contaminação para os mosquitos ), a infecção durante a gestação provoca o aborto, sendo um problema veterinário relevante. A criação de porcos no peridomicilio, condição frequentemente encontrada em áreas rurais dos países asiáticos, favorece a contaminação dos mosquitos e consequentemente a transmissão do virus para os seres humanos.
Poliomelite
O modo de aquisição do poliovirus é oral, através de transmissão fecal-oral ou, raramente, oral-oral. A multiplicação inicial do poliovirus ocorre nos locais por onde penetra no organismo( garganta e intestinos ). Em seguida dissemina-se pela corrente sanguínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destrução de células ( neurônios motores ), o que resulta em paralisia flácida. Uma pessoa que se infecta com o poliovirus pode ou não desenvolver a doença.
Hepatite A
O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da hepatite A. A transmissão é comum entre crianças que ainda não tenham aprendido noções básicas de higiene, entre os que residem em mesmo domiicílio ou sejam parceiros sexuais de pessoas infectadas. dez dias depois de uma pessoa ser infectada, desenvolvendo ou não as manifestações da doença, o vírus passa a ser eliminado nas fezes durante cerca de três semanas. O período de maior risco da transmissão é de uma a duas semanas antes do aparecimento das manifestações.
Diarréia dos viajantes
Leptospirose
Acomete roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos e outros de importância econômica. esses animais mesmo quando são vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a L. interrogans junto com a urina. O rato de esgoto é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em grande número e da proximidade com os seres humanos. A L. interrogans peneetra através da pele e de mucosas ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra quando a exposição é prolongada.
Febre tifóide
A S. typhi causa infecção exclusivamente nos seres humanos. A principal forma de tranmissão é a ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes humanas ou, menos frequentemente, com urina contendo a S. typhi. Mais raramente, pode ser transmitida pelo contato direto ( mão-boca ) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus proveniente de um indivíduo infectado.
Malária
A malária, em condições naturais, é transmitida por fêmeas de mosquitos do gênero anopheles. O principal transmissor na região da Amazônica é o Anopheles darlingi, que tem como criadouro grandes coleções de água. O Anopheles aquasalis, que se prolifera em coleções de água salobra, predomina sobre o A. darlingi na faixa litorânea, inclusive no Rio de Janeiro. Estes mosquitos tem maior atividade durante a noite, do crepúsculo ao amanhecer e, geralmente picam no interior das habitações. A transmissão é mais comum no interior das habitações em áreas rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas principalmente na periferia.
Cólera
O V. cholerae penetra no organismo humano por ingestão de água ou de alimentos contaminados ( transmissão fecal-oral ). Se conseguir vencer a acidez do estômago, alcança o intestino delgado onde o meio é alcalino, multiplica-se intensamente, principalmente em doudeno e jejuno, e produz a enterotoxina que pode causar a diarréia.
Gonorréia
Um bebê, cuja mãe tenha gonorréia, pode ter seus olhos infectados durante o nascimento ao passar pelo canal vaginal. Os principais sintomas são: sensação de queimação ou dor ao urinar; vontade frequente de urinar; corrimento turvo e denso do pênis; corrimento vaginal turvo, amarelo com odor desagradável; dor de estômago ( nas mulheres ); sangramento menstrual anormal; ânus ou reto inflamados ( após relação sexual anal); inflamação de garganta ( após relação sexual oral) e dor no escroto ou testículos.
Osteonecrose
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O que e apraxia?
A apraxia é uma patologia provocada por lesões cerebrais tais como acidentes, tumores, etc.
O termo “apraxia” foi usado pela primeira vez em 1871 por Steinthal. Não existe uma definição universal para o termo, mas Rothi e Heilman sugerem que seja definido como uma alteração neurológica da capacidade de movimento apreendido e proposicional que não possa ser explicado por defeitos elementares da motricidade nem dos sistemas sensoriais.
A apraxia ideativa corresponde à ideomotora, mas o desempenho não melhora com a presença do objecto nem com a imitação. É como se todos os esquemas de programação motora estivessem perdidos. Este tipo de apraxia é comum na demência. A apraxia buco-facial corresponde à incapacidade de realizar movimentos com os músculos da face e da boca. Este tipo acompanha muitas vezes os quadros afásicos, sendo possível que os mecanismos que sustentam estes movimentos partilhem algumas funções com as da linguagem. O mesmo já não acontece nas apraxias, que se torna evidente nos membros em que a lateralidade se correlaciona mais com a sua presença. A apraxia de marcha, como o nome indica, corresponde à impossibilidade de realizar os movimentos necessários para andar. Estes doentes, são capazes de cruzar as pernas quando estão sentados, de bater com os pés no chão alternadamente, de fazer movimentos de bicicleta quando estão deitados, mas não conseguem realizar os movimentos necessários para progredir na marcha. A apraxia do vestir surge com muita frequência nos casos de demência. O doente deixa de saber a sequência correta com que se vestem as diferentes peças de roupa. Pode, por exemplo, vestir a camisa por cima do casaco. Muitas vezes, tenta vestir peças de roupa de forma errada, tenta enfiar a perna na manga do casaco e, noutras ocasiões, pode usar múltiplas peças de roupa repetidas, por exemplo, três pares de meias.
Causas
A apraxia ideomotora é quase sempre causada por lesões no hemisfério cerebral dominante da linguagem (geralmente o esquerdo), e estes pacientes frequentemente têm afasia concomitante, especialmente do tipo de Broca ou de condução. A afasia ideomotora lateral esquerda pode ser causada por uma lesão do corpo caloso anterior.
A apraxia ideacional é geralmente associada com estados de confusão e demência.